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Mostrando postagens de janeiro, 2019

O Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon, 2000)

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O primeiro filme do Ang Lee que vi foi Taking Woodstock (Aconteceu em Woodstock). Na época, eu, fã do movimento hippie, achei uma ideia da hora, mostrar os bastidores daquele que foi meu festival favorito, símbolo de uma viagem muito particular que carrego no peito até hoje (porém, seguindo outro caminho). Mesmo prestando mais atenção aos sons e às cores que a própria história do filme, não pude deixar de perceber a delicadeza com que aquele diretor tratava diversas questões ali; questões que a gente sequer para pra pensar. Tudo no filme é belo, e o melhor, com diversos níveis de reflexão, capazes de atingir e satisfazer todo tipo de público.  Logo depois vi o Brokeback Mountain, um filme mais ousado, polêmico, cujo peso das "energias" dos personagens contrasta com a delicadeza e maestria com que a trama é conduzida. Hoje, 18 anos após seu laçamento, assisti O Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon, 2000). Mais uma obra simples, delicada, e de uma riqueza visua

pensando sobre amor com Kenshin, o andarilho

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Eu pensei em começar o blog com um texto falando sobre o The Lobster, filme do Yorgo Lanthimos, que talvez seja a obra recente que melhor trata do quão incompreensível está se tornando o mundo das relações interpessoais para as gerações atuais e vindouras. Trata-se de uma visão que vai ao extremo do que nosso egoísmo e medo do amor (de doar) pode levar a sociedade (o ser humano) a se tornar. Invés disso, resolvi falar sobre o Kenshi Himura, ou Hitokiri Battosai, ou nosso boa praça Samurai X! Pra quem não sabe, Samurai X é uma série (anime) que nasceu de um mangá, e conta a história do Kenshi, o Andarilho. O objetivo da caminhada do espadachim é a expiação pelas "inúmeras mortes que causara durante o Bakumatsu (fim do bakufu/shogunato) quando era um hitokiri (assassino retalhador) a serviço da Ishin Shishi (monarquistas que desejavam a restauração do governo para as mãos do imperador) do feudo de Choushuu". (Wikipedia) Nas palavras de Kenshin, o que ele quer agora é "u