The Ripper (2020): contabilizando prejuízos do pensamento conservador 40 anos depois, pois antes tarde do que nunca.
Uma série que gostei de acompanhar esses dias foi a The Ripper (O Estripador), da Netflix, que narra a condução do mistério envolvendo os crimes cometidos pelo tal "estripador de Yorkshire" durante a segunda metade dos anos de 1970, na Inglaterra. Já vi que a série foi bastante criticada pelas famílias das vítimas, que viram na escolha do título uma espécie de "glorificação" do assassino serial, o que talvez não seja exatamente justo, apesar de não ser algo totalmente descabido de sentido. Na verdade, a série é bem atualizada, e apesar de sempre rolar um sensacionalismo nesse tipo de "entretenimento" mórbido, a direção (até o momento não descobri de quem é) nos oferece um panorama que merece ser analisado a partir dos dias de hoje, para percebermos o quanto a desinformação e o preconceito norteou essa investigação, e que se não fosse por um deslize, quase uma ajuda, do próprio assassino, nada teria sido solucionado. O que salta aos olhos nessa trama é uma