Candyman (Bernard Rose, 1992): do sopro à existência ou como o apego nos mata lentamente
Aproveitando o hype em torno da nova continuação do Candyman, ontem rolou de ver o original, e foi mais uma vez o tipo de caso em que me perguntei "por que não assisti isso antes?". Esse Candyman tá sempre relacionado nas listas de melhores slasher ou "filmes imperdíveis do gênero", e fui meio despretenciosamente até ele achando que nada mais nesse universo particular poderia me abalar, e, bem, não fui abalado, mas encontrei um filme muito bom, haha, bem acima da média! O Candyman é um fantasma tipo loura do banheiro só que com um gancho na mão (!!) que aparece pra quem repete o nome dele cinco vezes. É uma lenda urbana antiga (e estou lembrando aqui de Ringu e de Lenda Urbana), que retorna ao bate boca popular após um assassinato ocorrido num gueto e atribuído ao fantasma, e se torna objeto de interesse de duas pesquisadoras que querem comprovar algum "fenômeno" social para validar sua tese. Uma das pesquisadoras é a protagonista, interpretada pela atriz