Malignant (James Wan, 2021): J-J-James Wan getting better.
James Wan é um diretor que venho acompanhando muito de leve e a certa distância. Ele está envolvido, direta ou indiretamente, em alguns dos trabalhos mais relevantes do horror comercial contemporâneo, e após quase 20 anos desde Saw (2004), seu primeiro grande trabalho, sua carreira o tornou conhecido o suficiente para sermos capazes de antever um “estilo James Wan” de contar história de terror. E a história que ele resolve contar em Malignant, sua nova incursão no gênero após cinco anos afastado para passear pelos oceanos da Marvel com sua versão do Aquaman, pode ser vista como o que ele faz de melhor, ou um aperfeiçoamento disso: horror psicológico/sobrenatural com entidades vingativas e insidiosas. Ok, esse não é exatamente o seu padrão, mas é a fórmula base de alguns de seus principais hits, como Insidious (2011) e The Conjuring (2013), este último, algo que alcançou sucesso tal que marcou o início de um “horrorverso”, ampliado por suas continuações e derivados (Anabelle (2014) e T