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Mostrando postagens de janeiro, 2021

The Walking Dead - 5ª e 6ª temporadas (2014 - 2016)

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Resolvi falar da 5ª e 6ª temporadas no mesmo post porque acho que as duas temporadas funcionam bem juntas, como uma dobradinha. A esse ponto, a série já é bem conhecida, os personagens já estão bem, delineados, assim como os espectadores já sabem mais ou menos o que esperar. O mérito a partir daqui é todo dos criadores, ao tornar uma série que, em termos de plots, já deu o que tinha que dar, em algo ainda instigante - e ainda, nos entregar as melhores temporadas da série até então.  De forma resumida, os sobreviventes da queda da prisão, depois de muito tempo perdidos uns dos outros e vagando floresta adentro, se reencontram em Alexandria, uma pequena tentativa de criar o velho mundo dentro de um novo mundo, na forma de uma cidadezinha conservadora cercada por muros altíssimos. A partir desse momento a série nos entrega alguns bons episódios, com menos ação e mais "normalidade" para nossos herois, que além de um bom descanso, recebem a oportunidade de fazer parte de Alexandri

A Garota que Sabia Demais (La ragazza che sapeva troppo, 1963)

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  Maravilhoso! Há! Bom, eu vou ter que rever A Máscara do Demônio mais uma vez pra comprovar se é fraco como eu lembro. Black Sabbath é bom, um horror lúdico mas com potencial, mas que não apaga a impressão do Máscara do Demônio. Mas esse A Garota que Sabia Demais (ou Olhos Diabólicos) me soou como um passo adiante para o Mario Bava (diretor de todos os filmes que citei até agora). Fui assistir despretenciosamente após ter lido ele num texto sobre giallo e quis sacar pra ver qual é. Fui cativado! É um filme de detetive, com assassino em série, uma protagonista estilo clássico (desse tipo de filme), e tudo que o gênero pede. Mas o filme tem espírito, e isso se reflete por toda a trama, desde o enredo, bem desenhado à moda das tramas de detetive mais redondas, aos personagens (a protagonista tem uma presença de espírito cativante). As cenas de suspense são convincentes, e até os exageros são factíveis. O mistério se mantém até o último segundo, com direito à tirada espirituosa no encerra

Phenomena (1985)

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O primeiro filme deste 2021 foi Phenomena, filme mais conhecido por ser um dos primeiros com a participação da então muito jovem Jennifer Connely, mas um dos destaques da carreira do diretor italiano Dario Argento - especialista no giallo, gênero cinematográfico predominantemente italiano focado em histórias de detetives perseguindo assassinos seriais, com uma estética muito particular. O estilo se tornaria um grande sucesso nos EUA a partir dos anos 70 sob o rótulo de 'slasher', mas com o desenvolvimento estético diferente. Falo da estética pois é realmente um diferencial nesses filmes. Além do abuso de mortes violentas (criativas, desastradas, e ainda assim, "fluidas") com muito sangue e visceras, a fotografia, iluminação e até a trilha sonora se destacam pelo exagero (que me soa algo deslocado até eu me acostumar com a ideia), ou, no mínimo, por ser muito diferente do que os filmes hollywoodianos nos apresentam. As sequencias de suspense aqui são regadas com heavy