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Mostrando postagens de agosto, 2020

Os 5 Venenos de Shaolin (The Five Venons/ The Five Deadly Venons, 1978)

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Ainda não manjo muito de cinema de artes marciais, mais eis aqui um filme interessante. Parece ser um clássico do gênero, e,no que diz respeito a parte objetiva (técnica) do filme, apesar de eu, particularmente, achar os cenários equiparáveis ao de episódios memoráveis de Chapolin (rsss), as cenas de luta são muito elogiadas pelos fãs do estilo, assim como a narrativa. O Mestre da escola de kung fu Cinco Venenos, no leito de morte, pede ao seu último discípulo que se alie a um dos seus cinco discípulos anteriores, os "cinco venenos", a fim de derrotar os outros quatro, que estão usando suas habilidades marciais para cometer crimes. A ideia é recuperar um tesouro que foi roubado e entregar a caridade. A questão é que esse Mestre treinou os cinco venenos anonimamente, ele não sabe quem eles são. A única informação é que cada um é especialista em um estilo específico, a saber, Centopeia, Cobra, Escorpião, Sapo e Lagarto.  O novato deve se infiltrar no vilarejo, observar e descob

Cujo (1983)

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Não sei se o Stephen King segue esse padrão nos seus livros, mas os filmes baseados em suas obras sempre são meio "meh", né, não apenas pelo característica "juvenil" - tirando por IT, que foi o único que levei a cabo a leitura, é uma literatura juvenil - mas pelas soluções simples, que muitas vezes se dão com uma batalha final contra um monstro, muitas vezes absurdo. O ponto positivo, é justamente o que há por trás desses monstro.  A obra do King, pelo que percebo, é atravessada por um conhecimento ocultista nunca levado às telas de fato, mas sempre aos pedaços, tal qual JK Rowling nos apresenta em Harry Potter - e agora cá estou fazendo duas considerações a mim mesmo: 1 - nem os ocultistas iriam tratar explicitamente de conhecimento oculto no cinema ou em literatura de ficção a não ser por metáforas ou disfarçado em mistiscismo pop, a regra do silêncio é clara; e 2 -  o monstro, enquanto metáfora, é a melhor forma de maquiar muitas coisas que se mantém ocultas, e é

The Walking Dead - 4ª temporada (2013/2014)

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A quarta temporada de TWD foi tão tensa quanto a quarta temporada de FTWD. Ou melhor, o contrário. Será proposital? Em ambas as séries a quarta temporada foi dividida em dois momentos: a primeira metade, que encerra um ciclo que havia se desenvolvido até então, e metade final, de soerguimento dos sobreviventes e vislumbres à uma nova direção. No caso da série original, assim como na derivada (que assisti primeiro), foi a morte de alguns personagens principais seguido da dispersão dos sobreviventes que marcaram essa ponte para um novo momento, que deverá se sedimentar melhor na quinta temporada. Desta vez, foi a morte de Hershel e do Governador, assim como o fim da comunidade que se formou na prisão que marcou esse momento. A primeira metade da temporada é marcada por uma epidemia (outra) que tanto adoece e mata os vivos, como ainda os zumbifica sem pecisarem ser mordidos pelos walkers. A tônica é de desespero quando a epidemia se espalha na prisão, algo que se torna insustentável com o